Presidente da Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf), José Paulo Neves Ferreira, o Zé Paulo, esteve presente no Paço Municipal de Santos (SP), na tarde da última quinta-feira (21), na homenagem ao Dia Municipal do Surfista.
Realizado pela Prefeitura, em parceria com a Associação Santos de Surf (ASS) – que tem em sua presidência Mauro Rabellé (também vice-presidente da SPSurf) – o evento homenageou nesta edição surfistas pioneiros da década de 60 como Odailton Dato de Oliveira Silva, Fernando Aurelio Cornelio Pivetta, Geraldo Mantilla Luzzi e José Paulo Sacramento (in memoriam).
“Realizamos mais um evento de grande importância para a história do surfe santista. E, é importante ressaltar que além do apoio da Prefeitura, não podemos esquecer do forte trabalho de pesquisa de Diniz Iozzi ‘o Pardal’, que estudou minuciosamente a escolha dos homenageados. Agora, ele já começa todo o processo novamente de escolha dos próximos surfistas que ajudaram na construção da história do surfe do município, para o ano de 2022”, revela Rabellé.
Entre os momentos mais marcantes da cerimônia, Rabellé destaca a fala do atual prefeito de Santos, Rogério Santos, que também é surfista. Na ocasião, o prefeito assumiu o compromisso de retomar as obras de reforma do Quebra-Mar, assinou pela permanência, por mais um ano, do Museu do Surf e se comprometeu em apoiar com o que for necessário o Centro de Treinamento de Surf, que funciona por meio de Termo de Cooperação Técnica entre a Associação Santos de Surf e a Secretaria de Esportes.
“Foi uma cerimônia muito representativa para o surfe santista. Para nós, da SPSurf, o evento traz uma energia muito positiva que nos alimenta para enfrentarmos os desafios do ano de 2021”, comenta Zé Paulo.
A cidade de Santos também é a dona do título de campeã por equipes do 1º Quiksilver Estadual de Clubes, realizado pela Federação em 2020. Também esteve presente o Diretor Jurídico da SPSurf, Reginaldo Ferreira Lima Filho, o Naldo, que de 2017 a 2019, presidiu a ASS.
Dos homenageados em 2021, Dato iniciou a prática do surfe na praia do Itararé, em São Vicente, fazendo suas próprias pranchas para surfar e competir. Geraldo Mantilla é da geração pé na areia, dos prédios em frente a ilha de Urubuquecada. Fernando Piveta foi o primeiro campeão paulista da categoria júnior, em 1967 e José Paulo aprendeu a surfar no Canal 3, em Santos, fazendo pranchas de madeirites que cercavam a obra do Clube XV.
A solenidade, criada por lei municipal em 2003, valoriza aqueles que ajudaram a construir a cultura do esporte em Santos, que é considerada a cidade berço do surfe no Brasil, desde a década de 30, de acordo com relatos históricos. Desde de sua criação, mais de 50 surfistas já foram homenageados, entre eles Picuruta Salazar, Cisco Araña e os irmãos “Twins”, Dudu (in memorian) e Carlinhos, que nos deixou no último dia 10 de janeiro de 2021.
O evento ocorreu no Salão Nobre Prefeito Esmeraldo Tarquínio, no Palácio José Bonifácio, seguindo todos os protocolos de segurança da Covid-19.