A safra da tainha costuma gerar muitos conflitos entre surfistas e pescadores no litoral catarinense. Em debate entre a Comissão de Pesca, Maricultura e Assuntos do Mar da Câmara de Vereadores de Florianópolis, a associação dos pescadores e a Fecasurf (Federação Catarinense de Surf), ficou definido como será a prática do esporte em Floripa durante o período de 15 de maio a 15 de julho, quando o vento sul atrai os cardumes ao litoral.
As praias da Joaquina e Mole seguem 100% liberadas. Já o Matadeiro, Moçambique, Lagoinha do Leste e Caldeira (Armação) haverá limite em algumas áreas.
Na praia do Moçambique, a prática do surfe será permitida nos 500 metros à esquerda da entrada principal. O mesmo acontece no Caldeira, situado no canto direito da Armação, onde a prática do surfe estará liberada nos 500 metros a partir do costão.
No Matadeiro e na Lagoinha do Leste as ondas nos 500 metros do canto esquerdo também estão liberadas.
Na Praia Brava e no Morro das Pedras, onde tanto a pesca como o surfe também são bastante tradicionais, não houve entendimento e a praia não foi incluída no projeto aprovado pela comissão da Câmara.
De acordo com o Ndonline, uma normativa do Ministério da Pesca ainda poderá entrar em vigor e antecipar a abertura da safra da tainha para 1 de maio, gerando incertezas de como ficará as duas atividades neste período até o dia 15. “Se isso acontecer vai dar conflito. É uma irresponsabilidade do ministério, pois admite falta de planejamento para aprovar uma norma dessas em cima do laço”, declarou o vereador Pedrão (PP), que acompanhou os trabalhos da Comissão de Pesca, Maricultura e Assuntos do Mar.
Picos liberados
Nas praias da Joaquina e na Praia Mole (como já consta em lei)
A até 500 metros do canto esquerdo da praia da Lagoinha do Leste
A até 500 metros do canto esquerdo da praia do Matadeiro
A até 500 metros do canto esquerdo da praia da Armação
A até 500 metros para a direita da entrada da praia do Moçambique
Fonte: Ndonline
