Era o roteiro perfeito, o capítulo final de uma das histórias mais bonitas do surfe competitivo. Uma a uma, Mick Fanning foi vencendo baterias no evento mais tradicional do Circuito Mundial, a casa histórica do seu patrocinador, que preparou uma grande festa para celebrar a aposentadoria do ídolo. Quando o australiano chegou à final, o destino parecia estar selado. Até que apareceu Ítalo Ferreira.
Não para roubar a cena, nada disso. O brasileiro foi o protagonista mais coadjuvante de todos os tempos. Com muito respeito e um carisma conquistador, Ítalo soube brilhar sem ofuscar a verdadeira estrela. Aquela era para ser a última grande vitória de um tricampeão do mundo, acabou sendo, sem grandes pesares, a primeira vitória de um aspirante à título mundial.
No novo episódio do Série ao Fundo, Renan Rocha analisa a evolução do surfe de Ítalo, que lhe tem saltado aos olhos nos últimos meses. Para Renan, Ítalo apresenta um surfe cada vez mais fluido e polido, o que acaba por valorizar ainda mais suas características já consagradas: potência e velocidade.
Edinho Leite destaca os confrontos entre os brasileiros, cada vez mais frequentes pelo grande contingente de brazucas na elite. Para ele, algumas dessas baterias pareceram finais antecipadas, como por exemplo o duelo entre Ítalo e Filipe Toledo.
Já Tiago Brant nota uma mudança no mindset do atual bicampeão mundial. Para ele, a cabeça de John John Florence parece um pouco fora de sintonia com as competições.
A disputa agressiva de remada entre Zeke Lau e John John Florence, a mudança no julgamento das notas e os destaques da competição feminina são outros assuntos debatidos no 49o episódio do SAF. Assista!