A subida do nível dos oceanos não é uma surpresa para a maioria das pessoas, contudo é um processo difícil de visualizar porque é progressivo devido à escala e dimensão deste processo. Mal comparando, é uma situação parecida com as nossas mudanças de peso. Como são progressivas e sutis, no dia a dia não é fácil ter essa percepção.
Com o objetivo de facilitar nossa percepção, cientistas da NASA, que estudam este fenômeno há décadas, elaboraram uma animação que permite ter a noção da dimensão destas transformações. Na animação acima, é possível ver com precisão a subida da superfície do mar desde 1993 até a atualidade.
A animação foi feita com base nas medições do nível do mar, através de satélites que monitorizam os oceanos desde 1993. Desde então, a média global aumentou aproximadamente 10 centímetros. Aparentemente, este aumento pode parecer insignificante, tendo em conta o tamanho dos mares, mas é algo preocupante e sem precedentes nos últimos 2.500 anos.
A principal causa para esta subida é o aquecimento global, que é absorvido pelos oceanos. Além do degelo alarmante que contribui para o aumento da quantidade água presente nos oceanos, a água também se expande.
Estes efeitos devastadores já são sentidos com maior intensidade e frequência, em especial nos países que tem grande parte do seu território abaixo do nível médio do Mar, como por exemplo as Maldivas, Bangladesh ou Kiribati. A cada ano que passa, as tempestades são cada vez mais severas.
Este é um processo de dimensões planetárias, mas as ações individuais fazem a diferença. Embora as ações de cada um de nós seja uma gota no oceano, o mar é feito de gotas.
Neste sentido, podemos tomar algumas medidas para evitar acelerar o aquecimento global tais como:
– Consumir menos carne, a agropecuária é uma das principais emissoras de gases de efeito estufa;
– Não desperdiçar alimentos, estudos apontam que 1/3 dos alimentos são desperdiçados. Ao reduzir o desperdício alimentar estamos contribuindo com a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, através da produção e transporte dos mesmos;
– Dê preferência aos produtos locais, para reduzir a emissão de CO2, resultante do transporte dos produtos;
– Meios de transporte menos poluentes. Sempre que possível, para percursos pequenos, optar por caminhar ou usar a bicicleta, além de não emitir gases poluentes, são hábitos saudáveis;
Para percursos de maior distância, optar por transportes públicos, usar aplicações para partilhar o mesmo veículo ou optar por carros elétricos ou energicamente mais eficientes;
– Consumo consciente, evitar excessos de consumo de roupa ou qualquer outro produto de forma desnecessária.
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