Longboard, free surf, Circuito Mundial, big riders… Como o surfe brasileiro chegou ao patamar de melhor do mundo? Toda essa trajetória é retratada pelo diretor Gustavo Malheiros em seu documentário Tempestade Perfeita.
O filme estará disponível na próxima sexta-feira (17) para compra e aluguel, nas plataformas Claro Now, iTunes | Apple TV, Google Play, YouTube Filmes e Vivo Play, com distribuição da Sofa Digital.
Com narração de Evandro Mesquita, preciosas imagens de arquivo das primeiras etapas do Circuito Mundial no Brasil e depoimentos exclusivos de Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza e muitos outros ídolos nacionais do esporte, Tempestade Perfeita conta a história e o processo de transformação do surfe nacional. Entre 2014 e 2021, atletas brasileiros foram campeões mundiais em 5 ocasiões (2014, 2015, 2018, 2019, 2021).
Baseado no livro homônimo, também de Gustavo Malheiros, lançado em 2017, o documentário reúne registros de grandes nomes do surf de todas as épocas. “’Tempestade Perfeita’ é sobre o momento histórico que estamos vivendo, sobre os surfistas que conheci em minhas viagens pelo mundo e as histórias de superação desses atletas impressionantes”, comenta o diretor.
Ao longo dos anos, Malheiros documentou e reuniu a evolução e o domínio do surfe brasileiro no cenário internacional. As imagens foram gravadas em temporadas no Havaí, Califórnia, Rio de Janeiro, Austrália, França, África do Sul e Portugal. “O filme começou por causa de Gabriel Medina, Ítalo Ferreira, Adriano de Souza, Filipe Toledo – o surfe deles transcendeu a água”, completa ele.
O projeto do filme iniciou-se com as fotos presentes no livro do diretor, que reúne registros em diferentes continentes e foi inspirado no primeiro campeonato mundial do CT vencido por um brasileiro, Gabriel Medina, em Pipeline. O diretor estava assistindo à final ao lado de Kelly Slater, Mick Fanning, Jadson André e Tom Carroll. “Chegamos ao North Shore de Oahu para assistir ao Pipe Masters Pro e a praia foi invadida por brasileiros. Eu não sabia se pulava ou tirava fotos, acho que fiz os dois. Posso afirmar, sem sombra de dúvidas, que senti a mesma felicidade quando o Brasil venceu a Copa do Mundo de 2002”, conta Malheiros.