ASP World Masters

Terry, o sultão do Arpex

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Terry Fitzgerald demonstra estilo na monoquilha. Foto: Fábio Minduim / SuperSurf.

O lendário australiano Terry Fitzgerald é uma das figuras mais respeitadas do SuperSurf ASP World Masters 2011 na praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ).

 

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Surfista e shaper, seu estilo forte e arrojado levou o renomado jornalista australiano Phil Jarratt a apelidá-lo de “Sultan of Speed” em 1977.


Terry Fitzgerald também é o fundador da marca Hot Buttered, mundialmente conhecida como HB, e foi um dos primeiros surfistas a explorar a Indonésia no começo da década de 70.


Nesta sexta-feira, ele participou do segundo round da categoria Grand Master. A bateria foi vencida pelo seu conterrâneo, Wayne “Rabbit” Bartholomew, que por muitos anos presidiu a ASP, entidade máxima do surf mundial e organizadora do evento.


Fitzgerald ficou em último lugar na disputa, mas não pareceu se importar com o resultado. Na saída da água, o surfista, que atualmente comanda sua companhia em North Narrabeen, Austrália, falou sobre a participação no evento com exclusividade ao Waves.

 

Como foi a sua bateria?

 

Que bateria (risos)? O sol está brilhando, está calor, tudo perfeito! As ondas? Que ondas? Não tem ondas (risos)!

Você extrapolou o limite da velocidade e chegou a ser apelidado de Sultan of Speed, ainda com uma monoquilha. O que você seria capaz de fazer com as pranchas de hoje nos pés?

A mesma coisa, acho! Estou usando a mesma prancha daquela época, uma monoquilha (risos)! Porque mudar? Se está bom, está bom!

Curioso, mas o que você acha destas pranchas cada vez mais modernas?

 

As pranchas novas até que são legais, mas há duas maneiras de surfar. Primeira: ou você surfa a prancha – como fazem os surfistas de hoje em dia – ou você surfa a onda, que é o que eu faço. Ou você tem uma prancha pra surrar a prancha ou você tem uma prancha pra surrar a onda. Eu surfo a onda!

Como foi construir uma marca tão sólida como a HB?

É irado, você tem a oportunidade de criar coisas, você pode aproveitar a experiência de criar o seu próprio produto.

O que o mercado brasileiro representa para a marca?

Os brasileiros levam um estilo de vida muito parecido com o australiano. Gostam de praia, sol, são pessoas de bem com a vida. Acho que isso é fundamental para uma marca conseguir ser representativa aqui.

Você foi um dos primeiros a ir para a Indonésia, continua indo pra lá?

Claro, é irado. Há muitos lugares no mundo em que você ainda pode ter a experiência verdadeira do surf. A Indo é só mais um deles.

 

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Colaborou André Motta

 

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