ASP World Masters

A mordida do coelho

Wayne Bartholomew, ASP World Masters 2011, Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

Wayne Bartholomew luta pelo bicampeonato na categoria Grand Master. Foto: © ASP / Cestari.

Estrela do SuperSurf ASP World Masters no Rio de Janeiro (RJ), o australiano Wayne “Rabbit” Bartholomew tem no currículo títulos como o de campeão mundial em 1978, campeão Master em 1999 e campeão Grand Master em 2003.

 

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Em mais de uma década como presidente da ASP (Association of Surfing Professionals), a entidade máxima do surf mundial, o surfista de Coolangatta foi o responsável por promover mudanças significativas no Dream Tour.


Entre as principais estão o aumento do valor da premiação, a consolidação da transmissão via internet e a realização de etapas nos melhores picos do planeta.


Nesta sexta-feira, em ondas de meio metro no Arpoador, ele foi um dos destaques da categoria Grand Master ao vencer a segunda bateria do dia contra o brasileiro Lula Menezes, o havaiano Hans Hedemann e o aussie Terry Fitzgerald.


Na entrevista abaixo, Rabbit fala com propriedade sobre o Mundial Master e sua participação no evento, o título mundial Grand Master em Makaha, Hawaii, quando ganhou todas as baterias, e a tão comentada falta de ondas no Arpoador.

 

Como foi a sua bateria de hoje?

No começo tivemos algumas ondas, eu estava bem posicionado, fiz um 7.00 e um 6.50 e me senti bem confortável. Fiquei esperando para fazer uma nota melhor, mas nada veio! Ainda bem que fiz as notas no começo.

Como se sente por estar no Rio?

É ótimo estar no Rio e é irado ter o Masters rolando de novo. Oito anos é muito tempo entre eventos. Eu ganhei o último (2003 em Makaha, Hawaii) então fico imaginando como seria vencer de novo. Pena que está muito pequeno mesmo (o mar), difícil pra galera mais velha, mas está divertido. Todo mundo com bom espírito.

O que você acha da possibilidade de estender o período de janela de espera para o próximo ano?

Acho que seria ótimo ter um evento móvel, se as ondas estão muito pequenas, poderíamos usar a Barra (da Tijuca) como uma opção. Talvez ir a Barra, fazer alguns rounds e fazer a final aqui, ter um pico de flexibilidade.

Não acho que um longo período seria a solução, tivemos um pouco de má sorte com as condições esse ano, é uma boa época do ano, é consistente e a próxima semana provavelmente estará bom. Foi só má sorte, mas acho que esta flexibilidade em poder ir pra Barra como backup seria ótimo.

No último evento em Makaha você conquistou o campeonato com uma campanha impecável, vencendo todas as baterias. Conte como foi.

Foi demais vencer todas as baterias. A final fiz contra meu grande irmão Mark Richards, tive um bom momento, deixei ele em combinação. Foi um cenário perfeito, dia perfeito em Makaha Beach. Durante o evento as ondas chegaram a 5 metros, dias grandes, muito excitante. É um pico clássico, sair campeão foi um momento marcante em minha carreira.

Ter o Mundial Masters todos os anos, ou a cada dois anos, seria bom?

Todos os anos seria irado, a cada dois anos, três anos também. Só acho que ficar oito anos sem campeonato foi muito longo. Seria ótimo ter anualmente por alguns anos para estabilizar. Depois fazer a cada dois, três anos seria bom também.

 

Uma nova chamada acontece neste sábado às 6:45 horas (horário de Brasília). Clique aqui para ver o evento ao vivo.


Colaborou André Motta

 

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