FLUIR GIRL - Ana Belarmino

FLUIR GIRL – Ana Belarmino

0

Nascida no interior e amante do mar, esta catarinense adoraria saber como dropar uma onda: “Sempre tive vontade de aprender a surfar, mas ainda não surgiu a oportunidade”. Vire a página e descubra por que vão sobrar candidatos a professores.

Por Vinicius Sá Moura

Ana Belarmino nasceu Janaina Ana da Silva – mas quem se importa com detalhes? O nome artístico da modelo de 18 anos não altera em nada a beleza autêntica da menina criada em Rio do Sul, no interior de Santa Catarina. Quando fez 17 anos, ela agarrou a oportunidade de ir a São Paulo para cuidar da profissão que lhe foi reservada desde a infância. Faz tempo que os belos traços de Ana são notados.

“Eu era bem moleca e, por isso, sempre tive mais amigos meninos que meninas. Muitos meninos acabavam gostando de mim”, conta Ana. “Mas nem por isso eu era namoradeira. Sempre fui muito ativa, desde pequena. Minha mãe dizia que era para eu ter nascido menino. Tenho uma cicatriz no queixo, da época em que tinha 6 anos. Meu pai tinha um Fusca, e sabe como é o cinto de segurança, né? Fui inventar de ser a primeira a descer, meu pé enroscou, fui direto com o queixo na calçada. Mas nem aparece, não me incomoda e também conheço muita gente que tem cicatriz no queixo. Só serve de recordação.”

Pois é, Ana cresceu. Se o semblante angelical da menina que encantava os colegas continua o mesmo, algo está diferente. As curvas da catarinense são outras – como se pode perceber. Quando lhe perguntam qual é a parte do próprio corpo de que mais gosta, ela economiza nas palavras: “Os olhos”, diz. E, quando a pergunta é sobre a roupa com que se sente mais sexy, silêncio total. Ana não revela seus segredos. Porém, está claro que o corpo dispensa a ajuda de estilistas, não acha?

Mas Ana não é só charme. Do alto de seus 18 aninhos, a bela concluiu o ensino médio e ainda não começou a faculdade. “Mas fiz curso de inglês. É sempre bom saber algo mais”, diz ela, que sonha em viajar por todos os continentes e se considera tranquila, muito observadora, curiosa e ansiosa – “com ênfase nas duas últimas características”, diz, rindo. Para ela, a praia é um refúgio. “Minha relação com o mar é muito forte. É algo que relaxa, que absorve o que é ruim e me deixa com outro astral”, completa ela, que elegeu Bombinhas, em Santa Catarina, o seu canto preferido do litoral. “Mas ouvi falar de algumas praias da Tailândia que me deixaram fascinada!”

Na Tailândia não tem onda – e isso não incomoda Ana. Ela é do tipo que prefere tomar sol a se molhar. Mesmo assim, não recusa uma partida de vôlei, basquete, futsal (sim, futsal) e, veja só, uma caída no mar. “Não vou mentir, não vejo o surf como um esporte próximo, mas acho incrível! Sempre tive vontade de aprender, mas ainda não surgiu a oportunidade”, diz ela. Se é por falta de professor…

Bem, o que interessa é que Ana adora esportes. “Comecei aos 5 anos com patinação, depois segui meu irmão no atletismo. Atividade física faz parte de mim, é uma necessidade”, afirma. Se ganhasse uma prancha, ela “tentaria surfar, lógico! Ou procuraria alguém para me ensinar!”, diz, cheia de exclamações. Se você está pensando em virar professor da noite para o dia, anote aí: para esta catarinense, o homem ideal é “alguém que sabe respeitar, ser humilde e parceiro”. Anotou? Pois bem, agora grave a informação principal: Ana está solteira.

Se quiser impressionar, leve esta taurina para tomar sorvete (“Uma junkie food irresistível.”), para assistir ao filme “Querido John” (“O meu preferido.”) ou – quem sabe um dia – para comer o nhoque com nata frita que a mãe dela sabe preparar muito bem (“Gosto muito.”). Ou contente-se com as páginas deste ensaio – que, cá entre nós, mata um pouco das vontades.

fotos ALEXANDRE GENNARI
moda e beleza DRI CHEPEZAN
edição ALESSANDRO DE TONI
texto CACO FARIA
locação POUSADA VILLA MANAKAS