Herança genética

0

Jerônimo Vargas: o sorriso revela os traços de uma lenda do surf brasileiro. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.
Filho do lendário Valdir Vargas, exímio tube rider e um dos maiores nomes da história do surf brasileiro, e de Gica Vargas, uma das pioneiras do bodyboard no país, o jovem carioca Jerônimo Vargas carrega no sangue a herança genética dos pais.

 

Aos 15 anos, recém-contratado pela marca Reef e com cinco temporadas havaianas na bagagem, entre outras viagens, muitas em companhia da família, ele está pronto para começar sua trajetória no esporte.

 

Em entrevista ao correspondente Waves no Hawaii Bruno Lemos, Jerônimo fala sobre a relação com a família e os planos de se tornar um Top do WCT.

 


Em Pipeline Jerônimo mostra que as semelhanças com o pai Valdir não são apenas físicas. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.
Quantas temporadas havaianas você tem e que tipo de atitude costuma ter no North Shore?

 

Já fui cinco vezes para as ilhas e tento ao máximo respeitar os locais e ficar na minha.

 

Você tem pai e mãe surfista. Que tipo de apoio e incentivo você recebe deles, existe uma expectativa de que você se torne surfista profissional? Como é o relacionamento entre vocês?

 

Nos damos muito bem. Eles me apóiam muito no surfe, mas com a condição de que eu esteja bem na escola também. Minha mãe quer que eu estude e tenha uma profissão, tipo advogado ou algo parecido. Mas me deu a oportunidade de tentar o que eu quero. Meu pai nem liga qual profissão irei escolher, apenas quer que eu seja bem sucedido e feliz.

 

Seu pai fez história no surf brasileiro. Você de alguma forma também sente vontade de ser uma lenda do esporte?

 

Pretendo ser um Top do WCT. Se isso me fizer uma lenda será conseqüência do meu trabalho.

 

Clique aqui para ver galeria de fotos de Jerônimo Vargas no Hawaii

 

 

##

 

Além do faro para os tubos, Jerônimo também é dono de um repertório completo de manobras. Foto: Bruno Lemos / Lemosimages.com.
Vocês costumam surfar juntos? Ele te dá alguns toques?

 

Surfamos juntos quando ele não está trabalhando. Ele me dá uns toques sim, mas na maioria das vezes me critica (risos).

 

Como você definiria o surf dele atualmente?

 

 

Ele trabalha bastante, é difícil se manter no rip. Mas continua surfando bem, ainda vejo bons tubos dele. Nesse sentido vejo ele fazer a mala de muito garotão por aí.

 

O que mais te marcou sobre as fotos e histórias do passado dele?

 

Valdir e Gica Vargas, o retrato de uma família dedicada ao surf. Foto: Renata Cavalleiro / Garotasbodyboarders.com.br.
Já vi várias fotos dele e as histórias que eu mais escuto são dos tubos que ele pegava no Quebra-mar da Barra da Tijuca.

 

O seu estilo é mais voltado pro free-surf ou paras as competições?

 

Gosto de competir, quero seguir a carreira profissional, mas acho incrível fazer um free-surf em ondas boas.

 

Na última temporada havaiana qual foi o surfista que mais te impressionou e por quê?

 

O havaiano Jamie O?Brien. Ele foi o melhor dentro d’água em todos os picos, principalmente em Pipeline.

 

Deixe um recado para os internautas.

 

Viajem em busca de ondas boas e aproveitem ao máximo os momentos que o
surf  proporciona.

 

Clique aqui para ver galeria de fotos de Jerônimo Vargas no Hawaii