O Point de Itaúna funcionou neste domingo (15) com direitas e esquerdas acima de 1 metro nas séries para as disputas da segunda fase do Saquarema Pro 2023. Mateus Herdy foi o grande nome do dia. O brasileiro chegou na etapa brasileira do CS em 10º lugar no ranking e precisa passar mais uma fase para melhorar sua pontuação. Deivid Silva, Samuel Pupo, Michael Rodrigues, Jadson André e Alejo Muniz, que também lutam para competir na elite do surfe em 2024, também garantiram vagas no Round 3. João Chianca, já classificado para o CT 2024, além de Cauã Costa e Heitor Muller completam o pelotão brazuca na fase dos 32 melhores homens da prova.
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Neste domingo foram realizadas as 16 baterias do Round 2 masculino. Todas as disputas tiveram 30 minutos de duração. A parte da manhã teve as melhores condições para o surfe no dia em Itaúna. Com a entrada do vento lateral próximo do meio do dia as condições ficaram um pouco piores, mas ainda assim as ondas abriam para os dois lados com boas paredes. O Saquarema Pro 2023 é a sexta e última etapa do circuito Challenger Series na temporada. Cada atleta forma sua pontuação com os quatro melhores resultados. Os dez homens mais bem posicionados no ranking, assim como as cinco melhores mulheres, conquistam vagas no circuito Championship Tour 2024.
O atual 10º colocado no ranking só começou a reagir na terceira bateria da segunda fase aos 15 minutos. Mateus Herdy tinha três notas abaixo de 1 ponto e de backside rasgou e bateu na junção do Point de Itaúna. A atuação valeu 5.57 pontos e ele subiu de quarto para o terceiro lugar. As duas ondas seguintes do brasileiro foram ruins e em sua sétima atuação na disputa ele chegou na casa dos seis pontos. A performance aconteceu aos 20 minutos, quando ele já tinha caído para a última posição no confronto. Mateus voou com reverse de frontside, executou um cutback e atingiu uma pequena junção no inside. Ele marcou 6.40 e foi para o segundo lugar.
Mateus assumiu a liderança quando restavam quatro minutos. Ele tinha a terceira prioridade, mas achou uma direita e voou com reverse duas vezes para anotar 8.93 pontos. O australiano Jordan Lawler caiu para o segundo lugar, mas também garantiu vaga na terceira fase. Já o surfista da Costa Rica, Carlos Muñoz (3) e o Nolan Rapoza (4º), dos Estados Unidos, se despediram do Saquarema Pro 2023. Mateus precisa passar mais uma fase para melhorar sua pontuação no ranking.
“É um campeonato importante para mim e, quando a gente está nessa pressão, ou você consegue lidar bem com isso, ou acaba caindo né. É oito ou oitenta e estou feliz por começar o evento com o maior somatório, mas realmente não estava pensando nisso e só em surfar bem”, disse Mateus Herdy. “Eu fiquei tentando entender o vento, porque tava meio terral e meio ladal ao mesmo tempo. Ele grudava a prancha no pé no início, mas no finalzinho tirava ela do pé. Então eu errei umas duas, três vezes. Mas, eu treino muito os aéreos, então na minha mentalidade é que se errei três, os próximos eu não ia errar. Foi isso, eu consegui acertar e vamo que vamo”.
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Quem já mexeu no seu somatório na lista dos melhores foi Samuel Pupo. O surfista, que foi cortado da elite no meio da atual temporada, chegou em Saquarema em 12º lugar. Ele buscava trocar 700 pontos e com a classificação para a terceira fase já tem garantidos no mínimo 1.700. Samuel competiu na 15ª disputa. O australiano George Pittar marcou a maior nota do confronto (7.00) e venceu. O brasileiro sofreu uma grande pressão do também brazuca, Rafael Teixeira, que marcou 6.23 e quase assumiu o segundo lugar. Rafael ainda pegou a prioridade nos dois minutos finais, mas nenhuma onda boa apareceu para ele conquistar os 4.77 que precisava e acabou eliminado em terceiro lugar. Em último ficou o australiano Sheldon Simkus, que também está fora da etapa.
“A bateria foi bem difícil, porque os outros surfistas tinham as melhores notas e eu tive que me virar ali pra me classificar”, disse Samuel Pupo. “Acho que essas baterias difíceis são as mais importantes. Eu vim para esse campeonato pensando que eu não estou dentro do CT ainda. A décima colocação, ou a nona, sempre vai vir alguém de trás muito forte, então tem que seguir avançando para ficar na frente. O primeiro passo foi dado e foi importante, porque o mar estava difícil hoje, então vamos seguir buscando um bom resultado no evento ainda”.
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Deivid Silva participou da 11ª disputa. Ele ocupa a quinta posição no ranking e pode melhorar sua pontuação passando mais uma fase. Deivid formou seu somatório com uma direita e uma esquerda neste domingo. A melhor atuação aconteceu de frontside, quando ele executou três rasgadas e um cutback para anotar 7.50 pontos. Numa direita ele bateu três vezes para marcar 6.27. Em segundo lugar ficou o convidado para a etapa, Cauã Costa. O surfista colocou duas notas na casa dos seis pontos no placar, a melhor delas (6.93) com duas rasgadas e uma batida numa esquerda. Os franceses Justin Becret (3º) e Maxime Huscenot (4º) deram adeus ao evento.
“Estou muito amarradão por ter vencido em Portugal, porque foram pontos importantes pra chegar aqui com mais possibilidades de conseguir realizar o sonho, que é voltar pro CT”, destacou Deivid Silva. “O mar está bem legal, bem divertido, tem altas ondas e estou feliz em estar em Saquarema novamente. Estou aqui pensando em me classificar por mim mesmo, sem depender dos outros. Estou me sentindo muito bem, a cabeça está bem boa, com pensamentos positivos, minha família toda está aqui comigo, minhas filhas, minha esposa, então isso me deixa mais tranquilo e vamos pras próximas”.
Michael também segue na briga – Michael Rodrigues venceu a décima bateria com virada perto do fim. O atual 13º colocado no ranking chegou nos último seis minutos em terceiro lugar. O brasileiro tinha chegado perto da virada nos minutos anteriores, porém caiu num aéreo reverse de finalização no inside de uma direita. Mas aos 24 minutos entrou numa esquerda e ele acertou duas batidas fortes em sequência para marcar 7.50 pontos e assumir a liderança. O francês Joan Duru avançou em segundo lugar. Gatien Delahaye (3º), da França, e Jabe Swierkocki (4º) dos Estados Unidos, foram eliminados. Michael ainda precisa passar mais uma fase para melhorar sua pontuação no ranking. Ele descarta 1.900 pontos.
“O mar mudou durante minha bateria, então tive que me adaptar e é bom começar um evento assim”, disse Michael Rodrigues. “Geralmente, eu começo com uma bateria excelente. Dessa vez foi uma difícil e estou feliz por ter passado. Eu venho fazendo um trabalho muito legal aqui. Estou bem focado, com uma rotina muito boa e bem confiante. É o último evento do ano e quero aproveitar também, não ficar só na pressão. Estou aqui com minha mulher, meu técnico que a gente se classificou juntos em 2017, então ter ele ao meu lado de novo, está sendo muito especial para mim”.
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Jadson também na luta – Jadson André ocupa a 21ª posição na lista dos melhores e precisa de um bom resultado em Saquarema para chegar na elite. Ele começou o ano no CT, porém sofreu uma lesão em Pipeline e acabou cortado na metade da temporada. O primeiro passo foi dado neste domingo.
O brasileiro liderou a 12ª bateria até os 16 minutos, quando o havaiano Eli Hanneman decolou com reverse numa junção de direita. Com a performance ele anotou 8.50 pontos, foi para a liderança e colocou Jadson em segundo lugar. Em terceiro, Ryan Kainalo chegou no final precisando de 7.03 para avançar. No último minuto ele decolou com rotação e atingiu a junção. A nota demorou um pouco para sair, mas nenhum juiz deu a virada. Ele marcou 6.67 e se despediu da etapa, assim como o australiano Alister Reginato (4º).
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Dobradinha brasileira – Deivid e Cauã fizeram a segunda dobradinha brasileira no dia. A primeira aconteceu no nono confronto. O francês Timothee Bisso abriu a bateria com 7.33 pontos, porém sofreu a virada de Miguel Pupo e Heitor Mueller.
Miguel começou a reação aos 9 minutos, com 7.00 pontos, e aos 16 ele foi para a primeira posição com a nota 7.07. As duas atuações foram parecidas e realizadas numa esquerda. Miguel rasgou forte na primeira seção, depois bateu e acertou a junção de frontside.
O caminho de Heitor foi mais complicado. Ele subiu de último para o terceiro lugar aos 16 minutos depois de rasgar e bater forte numa junção de direita. Ele, que tinha 6.00 pontos como melhor nota, conquistou mais 6.27 e passou a buscar 6.30 para passar de fase. A virada aconteceu quando restavam cinco minutos para o fim. Heitor usou a prioridade e entrou numa direita, rasgou e acelerou para voar com reverse. Ele marcou 6.43. Os franceses Jorgann Couzinet (3º) e Timothee Bisso (4º) ainda tentaram reagir e a bateria terminou com notas ainda sendo computadas, porém eles não conseguiram alterar as posições e foram eliminados.
Os outros brasileiros que avançaram neste domingo foram João Chianca, quarto melhor surfista do mundo em 2023 e reclassificado para a elite, além de Alejo Muniz, que tenta voltar a fazer parte do CT.
João abriu a oitava bateria logo no início com 5.83 pontos. Depois ele conquistou cinco notas baixas até garantir a sua primeira na casa dos sete pontos na bateria. Aos 12 minutos ele manobrou seis vezes de backside no Point de Itaúna. Com as duas rasgadas e quatro batidas ele anotou 7.33 pontos e assumiu a liderança da disputa.
O brasileiro estava muito ativo na bateria e logo depois atacou uma direita também com rasgadas e batidas para colocar mais 7.93 pontos no somatório e deixar seus três adversários precisando de duas ondas para superá-lo.
A briga pela segunda vaga foi acirrada. Os três surfistas passaram pelo segundo lugar, posição que classifica o atleta para a fase seguinte. Joel Vaughan estava na última posição perto dos dois minutos finais e foi para o tudo ou nada. O australiano acelerou de frontside numa direita, e voou muito alto num Alley Oop. Joel aterrissou na base da onda com perfeição e comemorou. Todos os cinco juízes deram 10 pontos para a performance. Com isso ele assumiu a segunda posição e avançou no Saquarema Pro 2023. O sul-africano Adin Masencamp (3º) e Valentin Neves (4º) se despediram da competição.
“É muito bom fazer história. Estou superfeliz por tirar uma nota 10. Na África do Sul consegui um 9,83, então estou muito feliz por ganhar um 10 aqui”, disse Joel Vaughan. “Eu estava em terceiro na bateria, sem conseguir notas boas. Então apenas relaxei, mas sabia que poderia tentar algo grande pra conseguir me classificar. Essa onda veio logo depois que me acalmei e até achei que decolei tarde demais, mas acabou me deixando um pouco mais na frente da onda e deu a conta certa. Com certeza, foi o melhor aéreo que já fiz num campeonato, então estou superfeliz”.
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Baixas brasileiras – O domingo teve nove baixas brasileiras. Além de Valentin Neves, Rafael Teixeira e Ryan Kainalo, os surfistas Vitor Ferreira, Ian Gouveia, Edgard Groggia, Leo Casal, Lucas Silveira e Gabriel Klaussner também se despediram da competição.
Próxima chamada e previsão das ondas – A próxima chamada para o Saquarema Pro 2023 acontece nesta segunda-feira (16), às 7h45 (de Brasília). As mulheres podem voltar pra água no dia. No total cinco brasileiras seguem vivas no evento, todas classificadas para a segunda fase. A previsão indica que as ondas podem ficar maiores no Point de Itaúna e chegar a 1,5 metro nas séries. O vento deve soprar forte durante todo o dia, de terral / lateral pela manhã e lateral a tarde.
Saquarema Pro 2023
Round 2 Masculino
1 Shion Crawford (HAV) 11.53, Jacob Willcox (AUS) 11.13, Marc Lacomare (FRA) 10.37, Dylan Moffat (AUS) 7.07
2 Reef Heazlewood (AUS) 13.33, Jackson Baker (AUS) 10.13, Vitor Ferreira (BRA) 9.54, Miguel Tudela (PER) 7.77
3 Mateus Herdy (BRA) 15.33, Jordan Lawler (AUS) 13.77, Carlos Muñoz (CRI) 9.44, Nolan Rapoza (EUA) 8.66
4 Jake Marshall (EUA) 15.10, Mihimana Braye (FRA) 12.23, Ian Gouveia (BRA) 10.24, Kauli Vaast (FRA) 8.77
5 Nacho Gundesen (ARG) 13.54, Crosby Colapinto (EUA) 13.43, Edgard Groggia (BRA) 10.27, Dimitri Poulos (EUA) 10.20
6 Luke Thompson (AFR) 11.46, Imaikalani deVault (HAV) 10.26, Jackson Baker (HAV) 8.70, Teva Bouchgua (MAR) 8.43
7 Daniem Emslie (AFR) 12.07, Jett Schilling (EUA) 11.53, Morgan Cibilic (AUS) 10.44, Te Kehukehu Butler (NZL) 8.97
8 João Chianca (BRA) 15.26, Joel Vaughan (AUS) 15.00, Adin Masencamp (AFR) 11.77, Valentin Neves (BRA) 11.40
9 Miguel Pupo (BRA) 14.07, Heitor Mueller (BRA) 12.70, Jorgann Couzinet (FRA) 12.56, Timothee Bisso (FRA) 9.67
10 Michael Rodrigues (BRA) 12.57, Joan Duru (FRA) 10.90, Gatien Delahaye (FRA) 10.70, Jabe Swierkocki (EUA) 8.20
11 Deivid Silva (BRA) 13.77, Cauã Costa (BRA) 13.46, Justin Becret (FRA) 11.27, Maxime Huscenot (FRA) 9.83
12 Eli Hanneman (HAV) 13.97, Jadson André (BRA) 11.90, Ryan Kainalo (BRA) 11.54, Alister Reginato (AUS) 8.43
13 Jarvis Earle (AUS) 12.76, Frederico Morais (POR) 11.50, Mikey McDonagh (AUS) 10.20, Leo Casal (BRA) 10.03
14 Marco Mignot (FRA) 14.40, Kade Matson (EUA) 12.03, Lucas Silveira (BRA) 11.27, Gabriel Klaussner (BRA) 10.67
15 George Pittar (AUS) 11.13, Samuel Pupo (BRA) 11.00, Rafael Teixeira (BRA) 9.86, Sheldon Simkus (AUS) 7.00
16 Alejo Muniz (BRA) 11.97, Cole Houshmand (EUA) 11.03, Billy Stairmand (AUS) 9.47, Lucca Mesinas (PER) 7.16
Round 3
1 Shion Crawford (HAV) x Reef Heazlewood (AUS) x Jordan Lawler (AUS) x Mihimana Braye (FRA)
2 Jacob Willcox (AUS) x Jackson Baker (AUS) x Mateus Herdy (BRA) x Jake Marshall (EUA)
3 Nacho Gundesen (ARG) x Luke Thompson (AFR) x Jett Schilling (EUA) x Joel Vaughan (AUS)
4 Crosby Colapinto (EUA) x Imaikalani deVault (HAW) x Daniel Emslie (AFR) x João Chianca (BRA)
5 Miguel Pupo (BRA) x Michael Rodrigues (BRA) x Cauã Costa (BRA) x Jadson André (BRA)
6 Heitor Mueller (BRA) x Joan Duru (FRA) x Deivid Silva (BRA) x Eli Hanneman (HAV)
7 Jarvis Earle (AUS) x Marco Mignot (FRA) x Samuel Pupo (BRA) x Cole Houshmand (EUA)
8 Frederico Morais (POR) x Kade Matson (EUA) x George Pittar (AUS) x Alejo Muniz (BRA)
Round 2 Feminino
1 Sally Fitzgibbons (AUS), Francisca Veselko (POR), Eweleiula Wong (HAV), Zoë Steyn (AFR)
2 Ellie Harrison (AUS), Vahine Fierro (FRA), Kirra Pinkerton (EUA), Daniella Rosas (PER)
3 Isabella Nichols (AUS), Bella Kenworthy (EUA), Silvana Lima (BRA), Leilani McGonagle (CRI)
4 Alyssa Spencer (EUA), Sophie McCulloch (AUS), Carolina Mendes (POR), Zoe McDougall (HAV)
5 India Robinson (AUS), Nadia Erostarbe (ESP), Laura Raupp (BRA), Camilla Kemp (ALE)
6 Bronte Macaulay (AUS), Sarah Baum (AFR), Tessa Thyssen (FRA), Sophia Medina (BRA)
7 Luana Silva (BRA), Teresa Bonvalot (POR), Amuro Tsuzuki (JAP), Tainá Hinckel (BRA)
8 Sawyer Lindblad (EUA), Zahli Kelly (AUS), Erin Brooks (CAN), Arena Rodriguez Vargas (PER)
Rankings Challenger Series 2023
Top-10 Masculino – 5 etapas:
1 Cole Houshmand (EUA) – 28.065 pontos
2 Jacob Willcox (AUS) – 22.035
3 Jake Marshall (EUA) – 17.565
3 Frederico Morais (PRT) – 17.565
5 Deivid Silva (BRA) – 16.920
6 Crosby Colapinto (EUA) – 16.285
7 Imaikalani deVault (HAV) – 16.140
8 Eli Hanneman (HAV) – 15.620
9 Kade Matson (EUA) – 14.850
10 Mateus Herdy (BRA) – 14.630
Outros brasileiros
12 Samuel Pupo (BRA) – 14.100 pontos
13 Michael Rodrigues (BRA) – 13.285
21 Jadson André (BRA) – 10.465
28 Alejo Muniz (BRA) – 8.045
37 Ian Gouveia (BRA) – 6.200
39 Leo Casal (BRA) – 5.700
40 Edgard Groggia (BRA) – 5.420
46 Lucas Silveira (BRA) – 5.000
50 Rafael Teixeira (BRA) – 4.600
60 João Chianca (BRA) – 3.320
66 Ryan Kainalo (BRA) – 2.850
89 Krystian Kymerson (BRA) – 700
94 Miguel Pupo (BRA) – 600
94 Caio Ibelli (BRA) – 600
Top-5 Feminino – 5 etapas:
1 Sally Fitzgibbons (AUS) – 26.430 pontos
2 India Robinson (AUS) – 25.490
3 Sawyer Lindblad (EUA) – 23.020
4 Alyssa Spencer (EUA) – 22.810
5 Isabella Nichols (AUS) – 22.725
Brasileiras
6 Luana Silva (BRA) – 20.610 pontos
36 Sophia Medina (BRA) – 6.000
39 Laura Raupp (BRA) – 5.220
42 Silvana Lima (BRA) – 4.100