Pauline Menczer sempre lutou contra grandes adversidades. Ela competiu sem patrocínio durante a maior parte de sua carreira, além de sofrer de artrite reumatoide. Mesmo assim, conseguiu ser campeã mundial em 1993. Aposentada precocemente por conta de sua doença, a australiana se tornou um símbolo de superação no esporte.
Ao contrário do que acontece hoje, naquela época a ASP (Association of Surfing Professionals) não pagava premiação em todos os anos em que o Circuito Mundial acontecia. Assim como outros atletas do período, Pauline nunca recebeu um cheque pela conquista do título de 1993. Durante aquele ano, ela arrecadou cerca de US$ 30 mil nas etapas, mas grande parte deste dinheiro foi gasto para as custear viagens para competir.
A história de Pauline foi retratada no filme Girls Can’t Surf, que conta a luta das mulheres para conquistar espaço no cenário competitivo da década de 80. Isso inspirou um grupo de meninas a criarem uma campanha para fazer justiça após quase três décadas.
Elas lançaram uma vaquinha virtual no site GoFund Me, com a meta de arrecadar o valor aproximada da premiação do título mundial para a surfista australiana. Até o momento, foram doados por volta de 37 mil dólares, o equivalente a R$ 206 mil.
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