A longboarder profissional e ativista Lucy Small geralmente gosta que as surftrips tenham mais de um propósito, além de somente pegar ondas. Então, quando a empresa de wetsuits Project Blank deu a Lucy luz verde para fazer um filme, ela começou a procurar um tema digno.
Lucy havia se deparado com o SurfGhana no Instagram e ficou imediatamente intrigada com a mistura divertida de surfe, skate, música e cultura pop, tudo permeado por uma vibe típica da África Ocidental.
Embora Lucy soubesse que fazer um filme em Gana seria um desafio logístico e criativo, uma vez que a ideia estava em sua cabeça, não havia como voltar atrás. Lucy fez então uma parceria com Maddie Meddings, que filmou e editou sua experiência em Gana.
“Achei que não só a história é interessante, num lugar que provavelmente não tem muito tipo de infraestrutura de surfe. E também um lugar visualmente interessante – muitas cores, muita variedade. E então eu literalmente mandei uma mensagem para eles dizendo, ‘ei, eu quero fazer um filme’.”
Não demorou muito para Lucy entrar em contato com Sandy Alibo, a mulher por trás do projeto SurfGhana, e que envolve iniciativas de skate e surfe.
Lucy aprendeu muito sobre Gana enquanto fazia o filme Yama. Acontece que os ganenses têm sua própria visão distinta da história do surfe. Como Lucy descobriu, Yama é uma palavra da língua Fante para barco e há relatos antigos bem documentados de ganenses surfando.
No entanto, enquanto o título do filme, filmado e editado por Maddie Meddings, aponta seu chapéu para tradições antigas, muito do foco está na cultura moderna do surfe e do skate que floresce entre as jovens de Gana.
Assista mais vídeos no canal Lucy Small.
Fonte Tracks Mag