Joelson Viana / DivulgaçãoO que tem ioga e surfe em comum? Nada, diria você! Ambos, no entanto, trabalham o equilíbrio, criando um estado de relaxamento, felicidade e autoconfiança. Mas não só isso: as duas práticas fortalecem os membros superiores do corpo, a coordenação motora e a flexibilidade. Então que tal aliar ioga e surfe em uma única viagem?
Os professores de ioga Adriana Aguiar e surfe Rafael Jorge se uniram pós-pandemia para oferecer aos viajantes as duas atividades e provar que elas, juntas, podem trazer uma série de benefícios à saúde física e mental. Hoje, eles organizam viagens para, no máximo, 15 pessoas a destinos turísticos. As próximas são para Ipoema, distrito de Iatbira (18 a 20/8), e Itacaré, em Bahia (6 a 10/9).
Budokon Yoga
Joelson Viana / DivulgaçãoAdriana se especializou no Budokon Yoga, que virou nova tendência entre estrelas de cinema, como Jennifer Aniston. Criado pelo norte-americano Cameron Shayne em 2001, o método combina elementos do ioga com outros das artes marciais. No Budokon, no entanto, a inspiração é específica: os movimentos harmônicos dos guerreiros de há 3.000 anos.
Adriana largou a atividade que desenvolvia na área de tecnologia e aproveitou a pandemia para aprender mais sobre ioga. “No final de 2020, resolvi que essa seria minha profissão”, conta. Confinada em um apartamento, a jovem experimentou os benefícios que a atividade pode proporcionar às pessoas, reduzindo estresse, ansiedade e depressão.
A primeira imersão foi em Itacaré, um famoso destino turístico do litoral sul da Bahia, a 75 km de Ilhéus. Como o pai é um conhecido operador de turismo de Belo Horizonte, resolveu aliar ioga e turismo. Rafael, que já fazia essas viagens para dar aulas práticas, se uniu à Adriana nessa nova proposta. Com a mente aberta e fazendo o que mais gostam na vida, eles montaram os primeiros roteiros.
Nas ondas
Joelson Viana / DivulgaçãoCampeão mineiro de surfe, Rafael dá aulas em BH em um simulador de surfe, que imita o movimento das ondas. Esse é o primeiro passo para o viajante se sentir mais íntimo e confortável com o esporte. Depois, em um segundo momento, já no destino turístico, as aulas são práticas. Itacaré tem suas vantagens: oferece várias modulações de ondas para iniciantes e profissionais.
A gente não faz a conexão logo de cara, mas ioga e surfe tem tudo a ver”, destaca Adriana, que considera as duas atividades não só profissão, mas um estilo de vida. Próximo de Itacaré, Adriana também encontrou sua tribo em Piracanga, uma comunidade sustentável onde pessoas são conectadas pela natureza e estão em constante busca do autoconhecimento.
Itacaré e Ipoema
Joelson Viana / DivulgaçãoEm agosto, Adriana e Rafael levam o projeto Surfe e e Ioga para um vilarejo de Minas, Ipoema, distrito de Itabira. A ideia é expandir os roteiros para Itamambuca, no litoral paulista, e Florianópolis (SC). Os pacotes incluem hospedagem, alimentação, aulas de ioga e surfe, tanto teóricas quanto práticas, e passeios. Os programas de cinco dias para Itacaré custam a partir de R$ 3.500 por pessoa, já o para Ipoema, de três dias, a partir de R$ 1.200 por pessoa.
Hoje, o perfil de público que procura as atividades são mulheres entre 25 e 25 anos, que curtem viajar sozinhas, ou homens na faixa dos 30/40 anos. Adriana garante, no entanto, que os participantes vão perceber mudanças significativas em sua saúde. O ioga funciona tão bem com o surfe porque ensina a pessoa a canalizar sua respiração, energia e pensamentos de maneira saudável. “Não consigo me imaginar vivendo sem isso”, conclui Adriana.
Mais informações nos perfis de Adriana Aguiar e Rafael Horge (Instagram / naondasurftreino).
Fonte O Tempo
